quinta-feira, 27 de janeiro de 2011



Afrodite lembra afrodisíaco. Daí pensar em ostras, entre-cascas da melancia, amendoim e até o Viagra, fazem parte de nosso cotidiano.
Pensando neles, fiz um teste com um ex-namorado. Por seu intermédio, descobri algo sobre sua juventude. Ele, que se dizia hetero, admitia ter participado entre os 17-18 anos, de um envolvimento meramente sexual, com um  seu  amigo de infância e adolescência. Foi nesse comentário que comecei a pensar no fogo da paixão.
Eles, mesma idade, não se suportavam. Trabalhavam na mesma empresa, eram rivais perante o chefe e aparentemente não se conversavam. Chegavam todo dia, pelo menos vinte minutos antes do inicio das atividades, para ver uma universitária, secretária executiva, que após o almoço, dava uns cochilos e deixava à vista, um par de generosos seios. Isso fazia a festa. O amigo e meu ex se olhavam e caminhavam para o banheiro. Por diversas vezes se masturbaram, um na frente do outro, desejando ver além do decote daquela colega. Nessas intimidade, surgiram fantasias de ambos os lados, até que um belo dia, os dois adolescentes resolvem fazer uma viagem à casa de parentes.
Casa pequena, quartos lotados, sobra o sofá-cama para os dois visitantes. Altas horas, meu ex namorado sente um movimento calmo e constante, como se quisesse certificar que seu colega de cama estivesse acordado. Por sua vez, o amigo queria apresentar seu dardo ao companheiro de dormida. Silêncio total, por sob os lençóis, começou uma pegação, onde a mão não subia o umbigo, nem descia às pernas.
Nessa zona erótica, a mão passada rapidamente sobre o corpo ao lado, começou a apalpar o entre pernas, com uma carícia um tanto excitante, atingindo de imediato, a fonte do prazer.
Silêncio completo, luz da cozinha acesa, cumplicidade das maiores entre os dois personagens, até que os dois resolvem, sem palavra, trocar carícias.
Achei interessante que, após alguns meses, eles foram dispensados do serviço, onde assessores nunca desconfiavam de nossas diferenças.
Em quatro paredes, os dois se davam muitíssimo bem, a ponto de dividirem a mesma namorada.
Segundo meu ex, eles continuaram amigos por mais 01 ano. Belo dia resolvem se despedir, mas passando um tempo juntos e sozinhos em uma chácara. Nesse dia iniciou o complexo de inferioridade de meu namorado, pois se assustou ao ver ao vivo e a cores, o tamanho da ferramenta do prazer. Tamanho GG, grande e grosso, daqueles que entra rasgando e sai rasgando mais ainda. Foi um dia prazeroso a esses dois personagens, que ao anoitecer, trocaram confidências e carícias e cada um foi para seu canto.
Restou a mim, desejar ter visto algo além da média, que hoje me penetrasse, para sentir qual a diferença entre essas ferramentas e seus possuidores.
Continuo divagando, excitada e tentada a participar de experiência semelhante.

Um comentário:

  1. Oi...
    Mudou alguma coisa por aqui, mas continua belo e sedutor como não poderia deixar de se esperar.

    Saudades de te falar

    DF

    ResponderExcluir