quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Luxúria


Dobro os joelhos
quando você,
me pega,
me amassa,
me quebra
me usa demais...
Perco as rédeas
quando você
demora,
devora,
implora e sempre por mais...

Eu sou navalha
cortando a carne,
a boca que a língua invade...

Sou o desejo
maldito e bendito
profano e covarde...

Faça assim de mim
que eu
gosto e me dobro
e não te cobro
ordene,
não peça
muito me interessa
seu calibre e
sua potência...

Sou encaixe violado
com pernas por
todos os lados,
derrapando no seu corpo
surpreendendo seus movimentos
e virando o jogo...

E por fim,
o preço cobrado
e
bem pago
...

Um comentário:

  1. Acho que nesse final, fica pago para os dois...
    Não concordas?

    Beijos

    DF

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