domingo, 19 de dezembro de 2010

“Doces ou travessuras” noite de halloween


Outubro, convidada por um amigo querido a participar de mais uma de suas memoráveis comemorações do dia das bruxas.
Chamei atenção assim que adentrei no grande salão, completamente vestida de preto botas cano longo maquiagem em tons escuro, chapéu adornando longos cabelos pretos enfim. De acessório, uma abóbora com uma vela acesa no seu interior. Sabia que não seria a única bruxa da noite, mas sem sombra de dúvida alguma, fui a mais bonita e cobiçada! Corpete tipo espartilho de decote generoso, saia longa e solta foram meus trajes.
Estava solteira, sem compromisso algum com quem quer que seja. Pretendia ter uma aventura, não sabia bem o que procurava, mas pressenti um novo desafio em minha vida assim que cheguei.
Comprimentos entre amigos, conhecidos e logo me enturmei, a música rolava solta e alta com um ambiente propício para flertes e tudo mais. Gosto de dançar, na verdade a dança é uma de muitas das minhas paixões, dancei umas três músicas seguidas, lógico, sem a abóbora, rsrsrs....
De volta a nossa mesa, tomei um gole generoso de Ice, acendi um cigarro e logo fui envolvida com trocas de idéias e assuntos  do decorrer da noite. De longe notei um caubói olhando para mim e falando com mais dois amigos próximos, pressenti que o papo se referia a mim, conhecia os dois acompanhantes do caubói, embaraçador foi o fato de não ter reconhecido o caubói assim que pus os olhos nele. Senti uma espécie de carga elétrica percorrer meu corpo , o homem era desconhecido,  e havia uma afinidade entre nós dois , como se já  nos conhecêssemos. Naquele exato momento soube  qual seria meu desafio, uma súbita volúpia me invadiu, ele vinha na minha direção com um sorriso safado e mais que envolvente!
Pensei “filho da mãe” te conheço. Ao se aproximar da mesa deu boa noite a todos, mas com olhar focado em mim como sempre ele fazia, foi até meu lado abaixou-se e beijou meu pescoço, colocou sua bebida na mesa e pegou-me pela cintura e fomos pra pista de dança.
Uma simples performance não superava o desejo mais que amar ou gozar. Olhares, toques, beijos foram trocados com urgência. Embriagados e com sede de prazer, saímos com pressa.
Saímos no meu carro, o transporte que ele usava era oficial, portanto proibido para tais atividades. Pegamos o trajeto de sempre, fomos para nosso cantinho secreto, onde a lua nos favorecia com sua grande e maravilhosa luminosidade.  Ali, entre gemidos, sussurros e excitantes formas e maneiras selvagens nos entregamos de maneira lasciva e despudorada, com saudades e fome um do outro, nos alimentamos de prazeres até as cinco da manhã, como sempre com um gosto de “QUERO MAIS”. Amou-me loucamente, hoje me odeia.
Aqui fica gravada mais um episódio  com o peão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário