quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sem começo nem fim

Eu preciso apenas de um lápis, para rabiscar meu pensamento. Em minhas viagens noturnas, percebo o olhar masculino, buscando minha atenção. Registro essa investida, buscando interpretação e sentido. 
O que estás a pensar? Porque piscar um olho para me atrair? Saiba que sou firme como uma rocha dentro de um rio, embora dura e imponente, está sempre molhada. Esse olhar me incomoda ou me atrai? Está aí um enigma a ser decifrado. O que pensas e o que podes?
Caminhando sobre pedregulhos do caminho, ouço o tilintar deles contra meus pés. Imagino o que dizem quando passo. Será que nunca caminhei antes? Porque só agora vem o sentimento nostálgico de não tê-lo percebido?
Continuo a buscar no silencio das pedras soltas, o sentido no olhar fulminante dos homens. Prazer, esse talvez seja meu sentimento, ofuscado pela seriedade feminina, pronto para ser quebrado, na medida da profundidade causada por esse raio visual do pouco informado HOMEM!

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